SETOR PORTUÁRIO BRASILEIRO SE REÚNE PARA 2º ENCONTRO DA ABDP COM ESPECIALISTAS NACIONAIS E INTERNACIONAIS EM DESCARBONIZAÇÃO.

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Lançada em março de 2024, a Aliança representa um marco na busca por soluções sustentáveis no setor portuário nacional.

Nos dias 8 e 9 de outubro, o setor portuário brasileiro se reúne para o 2º Encontro da Aliança Brasileira para Descarbonização de Portos (ABDP), no auditório da OAB Maranhão. O evento apresenta um panorama nacional pré-COP30, com destaque para expectativas e desafios do setor portuário e aquaviário diante das metas climáticas globais. Também estarão presentes representantes do Ministério de Portos e Aeroportos (MPor), da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e de cases internacionais.

 

Lançada em março de 2024, a Aliança representa um marco na busca por soluções sustentáveis no setor portuário nacional. Com a participação dos principais portos do Brasil, promove a colaboração entre diversos atores, nacionais e internacionais, incentivando o compartilhamento de conhecimento e tecnologias, além da implementação de novas ações estratégicas para a descarbonização de portos e frotas. Atualmente, a Aliança conta com 65 membros.

 

Na palestra magna, o presidente da Alianza NetZero Mar, Javier Cervera (Espanha), falará sobre o panorama internacional da descarbonização do setor marítimo e portuário, reforçando a urgência de ações coordenadas e de investimentos em tecnologias limpas.

 

A programação do primeiro dia inclui o Momento Aliança, quando serão anunciadas as ações de 2025 e o planejamento estratégico para 2026. Haverá, ainda, o lançamento do Descarbonizômetro, ferramenta para monitorar o progresso dos portos brasileiros rumo à neutralidade de carbono.

 

Outro destaque do primeiro dia é a entrega do Selo Pró-Clima, em cinco categorias, destinadas a membros da ABDP conforme o grau de maturidade em inventários de Gases de Efeito Estufa (GEE) e Planos de Descarbonização.

 

Ao longo dos dois dias de encontro, os ciclos de palestras abordarão mudanças climáticas e planejamento estratégico, financiamento climático, eletrificação de equipamentos, terminais e embarcações, biocombustíveis versus hidrogênio, o papel da inovação no plano de descarbonização, demanda energética brasileira e eletrificação, além do conteúdo mínimo de inventários de GEE no Brasil.